Explicação como funciona a mente humana, apenas uma parte do que somos é visível e outra maior fica oculta. Consciente, inconsciente Parte visível o consciente:
Comportamento
Emoções
Palavras
Ações
Parte submersa, Inconsciente:
Emoções reprimidas
Desejos inconscientes
Inseguranças.
Traumas
Padrões de infância.
Tópicos, ID, EGO, Desenvolvimento dos respetivos temas.
ID – está ligado às necessidades básicas para satisfação imediata.
EGO – racional e consciente, equilibra o ID com a realidade.
SUPEREGO – alinhamento com as regras valores e normas aprendidas na família e sociedade.
Tema da aula de 12 de Dezembro 2025
Que é e não é importante, na data que se aproxima?
Será a Saúde, Paz, Amor e dinheiro?
Será a união, a partilha, a necessidade de olhar e dar atenção ao outro a empatia??
Reflexão e discussão sobre o último tema, com animada conversação, recordando antigas homenagens e gestos afetuosos entre familiares vizinhos e amigos. Perguntando-se o que será mais importante para os presentes e sendo a aproximação do Ano Novo, responderam em uníssono que o convívio com família, e indo ao encontro da união, e partilha e afetos.
A vontade tem um papel fundamental na psicologia, especialmente quando pensamos em motivação, tomada de decisões e realização de objetivos.
A diferença entre “querer” e “queria” pode ser subtil, mas tem implicações importantes dependendo do contexto psicológico.
A vontade manda muito?
Sim, a vontade é essencial, mas não é o único fator que influencia nossas ações. Ela se conecta a vários elementos:
Motivação: A vontade é como um motor interno que nos impulsiona, mas precisa ser nutrida por motivos claros e significativos.
Disciplina: Muitas vezes, a vontade inicial pode enfraquecer, e é aí que entra a disciplina para sustentar o esforço.
Emoções: Emoções intensas podem tanto reforçar quanto atrapalhar a vontade. Por exemplo, o medo pode bloquear ações, enquanto a paixão pode intensifica-la
Ambiente: O ambiente externo (circunstâncias, pessoas ao redor) pode apoiar ou desafiar a vontade. Por isso, a vontade é poderosa, mas precisa estar alinhada com outros fatores internos e externos para gerar resultados.
Diferença entre “querer” e “queria” na psicologia. “Querer” (presente): Refere-se a um desejo ou intenção ativa no momento atual. É associado a motivação presente e a um sentimento de possibilidade. Exemplo: “Eu quero mudar de carreira.” (indica um desejo que está sendo considerado agora). Psicologicamente, pode impulsionar o indivíduo para a ação imediata. “Queria” (pretérito ou condicional):
Pode ter dois significados:
Passado: Um desejo que existiu anteriormente, mas pode já não ser relevante ou não foi alcançado. Exemplo: “Eu queria viajar mais quando era jovem.” Muitas vezes está associado a reflexões, arrependimentos ou nostalgia.
Condicional: Indica um desejo que parece mais distante ou hipotético, podendo estar atrelado a barreiras reais ou percebidas. Exemplo: “Eu queria ter mais tempo para me dedicar aos estudos.” Psicologicamente, pode refletir uma falta de clareza, insegurança ou medo de agir, ou pode ser usado para suavizar o discurso, evitando confrontos diretos
Em resumo:
“Querer” é ativo e tem mais energia de realização.
“Queria” pode indicar distanciamento ou um desejo que está sendo contido. Se você sente que algo sempre está mais no “queria” do que no “quero”, pode ser útil investigar se existem medos, bloqueios ou crenças limitantes que precisam ser trabalhadas. As fobias são um tema fascinante dentro da psicologia! Elas são classificadas como transtornos de ansiedade e representam um medo irracional e intenso de um objeto, situação ou atividade específica. Embora o medo seja uma emoção natural e adaptativa, nas fobias ele se torna desproporcional e, muitas vezes, incapacitante.
1 - O que são fobias?
As fobias são caracterizadas por: Medo irracional: O perigo percebido é desproporcional à ameaça real.
Evitação: A pessoa evita a situação ou objeto temido a todo custo.
Impacto significativo: Esse medo interfere na vida cotidiana, no trabalho, nas relações sociais ou no bem-estar geral.
2 - Como surgem as fobias ?
As causas exatas podem variar, mas incluem:
Experiências traumáticas: Um evento negativo ou assustador pode gerar uma associação duradoura (por exemplo, ser atacado por um cachorro e desenvolver cinofobia – medo de cães).
Aprendizado observacional: Ver alguém passar por algo traumático pode gerar uma fobia.
JANELA DE JOHARI
Ferramenta para o autoconhecimento e melhoria de relacionamentos.
Área aberta - Quadrante referente a pontos de seu próprio conhecimento e também do conhecimento dos outros.
Área cega - Quadrante referente a pontos conhecidos Somente pelos Outros, Desconhecidos por você.
Área oculta - Quadrante referente a pontos conhecidos, somente por você, desconhecidos pelos outros.
Área desconhecida - Quadrante referente a pontos desconhecidos por você e pelos outros.
Aconteceu no dia 25 de maio, na parte da tarde, no Auditório da Unisseixal e o orador foi o Dr. Nelson Pereira que se disponibilizou para nos esclarecer sobre o âmbito da Psicologia e a importância da mesma na manutenção da saúde mental. Na verdade, sabemos que há, ainda, preconceitos em relação a este recurso porque se desconhecem as suas aplicações ou se desconhece o seu poder de intervenção na resolução de perturbações mentais , ou ainda se desvaloriza a Psicologia enquanto ciência.
O Professor Nelson, com a sua clareza e boa disposição foi-nos revelando “alguns segredos” da eficácia desta área científica e percebemos que se mudarmos a nossa percepção em relação à Psicologia, também começamos a reescrever a química do nosso corpo.
Assim, foi feita a distinção entre o que é e o que não é a Psicologia, o que se faz nesta área e os benefícios da mesma na vida do ser humano.
Portugal tem um elevado consumo de antidepressivos, o que mostra bem o quanto há a fazer para inverter este comportamento, que é um caso de saúde pública.
A Psicologia procura compreender e melhorar o funcionamento das pessoas, dos pensamentos e dos comportamentos, porque vai às causas, ao cerne do problema e dispõe de técnicas e competências que compreendem o que está a montante do sintoma, equacionando com o paciente as estratégias de cura. Assim, as questões da saúde mental (depressão, ansiedade, stress, fobias, perturbações de pânico, relações com os outros, adição, perdas/luto, ou outros problemas mentais mais graves) encontram no psicólogo a forma adequada de ultrapassar, melhorar ou curar a sua perturbação.
Disse ainda que Psicologia não é Psiquiatria, Coaching. amigo terapia, esoterismo, conselhos e muito menos “bola de cristal”, mas sim uma ciência que estuda os comportamentos e por isso se baseia em evidências e não em “adivinhações”. Não é especulativa e trata cada um de forma a promover uma saúde positiva com bem-estar mental.
Quer na prevenção do bullying, ou de riscos psicossociais ou na orientação vocacional tem, esta ciência, uma grande capacidade de intervenção.
Também é útil na preparação para uma cirurgia, na estabilização emocional de doentes oncológicos e também nas questões de violência doméstica agressividade ou outros comportamentos de risco.
Em resumo: Não devemos ter receio de recorrer a uma ajuda psicológica sempre que nos sintamos incapazes de ultrapassar uma situação que nos perturba ou nos adoece psicologicamente.
Depois de alguns exercícios, a título de exemplo, o Dr. Nelson terminou com o seguinte pensamento:
“Acredito em bom olhado, em bem querer e em corações que, apesar de tudo, nunca deixam de agradecer”.
Depois de uma breve intervenção do professor Vítor Vitorino sobre as questões abordadas, terminámos este encontro mais esclarecidos sobre a importância desta área do saber.
Obrigada por tamanha aula, que levaremos para as nossa vidas, de forma a sabermos estar atentos a estas questões da saúde mental.
Queridos professores, no próximo ano letivo, esperamos por vós.
A ”Psicologia para uma vida saudável" tem estado silenciosa, mas muito ativa! Quatro turmas a funcionar em pleno, sala cheia.
Continua a crescer o interesse por esta disciplina e cada vez mais se torna necessário apostar nesta área, tendo em conta os constrangimentos criados pela pandemia e outros acontecimentos globais que interferiram (e continuam a interferir…) com a saúde mental. Na verdade, o stress, a ansiedade, o medo e as fragilidades físicas são problemas reais, muitas vezes vividos de forma solitária.
Por outro lado, há mais informação sobre a importância da Psicologia na melhoria da qualidade de vida e isso é fundamental numa universidade sénior.
Os professores Vítor e Nelson, têm-nos sabido acompanhar com muita competência e sabedoria, fazendo com que sejamos também construtores de relações amigáveis nesta universidade, onde também vivemos de afetos.
Há sempre a oportunidade de aprender, de dar testemunhos de vida e partilhar preocupações de forma a minimizar o efeito dos problemas que desativam o nosso bem-estar e agigantam as mágoas. Percebemos que há alternativas, há ajudas e esse é o trabalho do psicólogo.
Começámos pelo conhecimento do “eu”, para que sejamos capazes de olhar de frente, com sinceridade, os nossos pensamentos, atitudes e opções que, na verdade, são os responsáveis por noites sem sono e dias cinzentos.
Aprendemos algumas estratégias para ter uma “mente positiva" e atitudes de comunicação que podem fazer a diferença na relação que estabelecemos com os outros. Especial realce foi dado à “escuta ativa”, nesta redefinição de conceitos e comportamentos capazes de gerar magia no nosso quotidiano.
A autoestima até deu direito a conferencista (Dra. Débora Água Doce) especialista na matéria. Na verdade, ninguém ajuda ninguém se primeiro não cuidar de si próprio e ninguém ama se não se amar primeiro.
Continuamos com o interesse em alta e preparados para continuar.
Sabemos, agora, que é possível trabalhar em nós o que nos impede de viver bem e reformular posturas, atitudes e expectativas para ter os dias mais leves e cheios de luz.
Em tempos de Pandemia, o Serviço de Psicologia da Casa do Educador & Unisseixal continua a desempenhar funções em tele trabalho, ao serviço dos alunos da Unisseixal e dos membros da Cesviver.
Atualmente existem 5 grupos de alunos, mediados pelos psicólogos, Dr. Vítor Vitorino e Fiona Sofia, que realizam video conferências por Messenger às segundas, quartas e sextas-feiras, e, cujo conteúdo é publicado na Página de Facebook: “Unisseixal – Psicologia para uma vida saudável”. Esta dinâmica tem como objetivos a promoção do bem-estar e convívio através de partilhas; o fortalecimento das relações interpessoais; a estimulação de funções cognitivas, nomeadamente da atenção e da memória a curto e a longo prazo; o desenvolvimento do empowerment, tornando os participantes com um papel mais ativo e autónomo; tudo isto é promotor de uma melhoria na qualidade de vida, bem como de um envelhecimento mais saudável e ativo.
As consultas de apoio e de acompanhamento psicológico estão a decorrer pelo telefone ou por video chamada por Messenger ou WhatsApp.
Têm sido feitos contatos telefónicos aos alunos das turmas de psicologia da Unisseixal e dos membros da Cesviver, de forma a disponibilizar apoio psicológico, caso seja necessário e, se possível, ir ao encontro das necessidades expressas pelas pessoas.
Dado que todos anos aparecem mais novos casos de défices cognitivos que podem ter diversas origens, tais como, por exemplo, depressão, AVC, Parkinson, Esclerose múltipla, Traumatismo Craniano Encefálico, entre outros, a estimulação das funções cognitivas torna-se, deste modo, algo cada vez mais pertinente. Neste sentido, o Serviço de Psicologia da Casa do Educador & Unisseixal dispõe de um Programa Certificado de Treino Cognitivo Informatizado denominado de Cogweb.
É relevante referir que os estudos indicam que os programas de intervenção cognitiva são eficazes na estabilização ou na melhoria do défice cognitivo, e que promove, desta forma, uma manutenção ou um aumento do desempenho cognitivo e da autonomia da pessoa, de acordo com as características do utente/cliente e, caso exista, da lesão.
Este programa é uma ferramenta que permite a implementação de planos de treino cognitivo online, supervisionado e prescrito, neste caso, pelo psicólogo; e que vão de acordo com as necessidades das pessoas.
Neste seguimento, é importante referir que existem diversos tipos de exercícios, e que estão organizados por função cognitiva (atenção, memória, funcionamento executivo, linguagem, capacidade construtiva e cálculo, e que permite a evolução ou a regressão de nível de dificuldade, consoante o desempenho do utente/cliente).
A grande vantagem que os alunos têm ao realizar estas sessões em casa, no seu computador pessoal, devido ao confinamento que a Pandemia Covid-19 gerou na vida de todos nós, é que podem fazer a sessão de treino cognitivo sem um tempo programado, as vezes que desejarem, diariamente, sozinhos e/ou em família, podendo consultar, no final da sessão, os seus resultados.
Atualmente as sessões de treino cognitivo através do Cogweb estão a ser realizadas por alguns alunos da Unisseixal e membros da Cesviver que solicitaram este tipo de serviço, o que está a desencadear uma superação de dificuldades geradas por diversas crenças bloqueadoras que as pessoas tinham em relação à tecnologia; promovendo assim, um aumento de confiança, bem-estar, autonomia, motivação e autoestima.
Desde há cerca de 6 anos que a Casa do Educador tem vindo a prestar um serviço aos seus Associados, Aderentes da Cesviver e Alunos da Universidade Sénior do Seixal (o qual é designado por “Conversas com o Psicólogo”), e que compreende um Atendimento Psicológico Pontual.
É neste quadro que, por marcação (normalmente às 3ª Feiras de manhã), o Professor Dr. Vítor Vitorino tem vindo a atender, quando solicitado, pessoas que manifestam vontade e/ou necessidade de partilhar algumas das suas preocupações, problemas, angústias, dúvidas, ou, apenas conversar com “alguém”, e, caso seja necessário marcar-se para outro dia, deve entrar em contacto com a Secretária da Casa do Educador (Sra. D. Cármen).
Temos agora o gosto de anunciar que passámos a contar, também, com a colaboração da Psicóloga Fiona Sofia, que se encontra a realizar o seu Estágio Profissional na Casa do Educador, e, como tal, também ao serviço dos Sócios, Alunos e Aderentes da Cesviver e da Universidade Sénior do Seixal, que irá, juntamente com o Professor Dr. Vítor Vitorino, dinamizar as Aulas de Psicologia para uma Vida Saudável, desenvolver Sessões de Estimulação Cognitiva Grupais e Individuais, Realizar Avaliação Psicológica e Acompanhamento Psicológico com supervisão sempre que solicitado, bem como aplicar Inquéritos de Satisfação aos alunos da Unisseixal e sua análise estatística, no sentido de Promover um maior Bem-Estar e Qualidade de Vida a todos.
A psicologia tem várias ramificações de conhecimento e neste artigo falaremos daquela que se dedica a estudar como se dá o aprendizado em ambientes educativos e a eficácia das intervenções neste contexto.
Trata-se da psicologia da educação, que se centra no processo de ensino-aprendizagem.
Definindo a psicologia da educação
Segundo os pesquisadores, a história da psicologia da educação se confunde com o início da psicologia científica e a evolução do pensamento educativo, em meados do século XIX.
A tarefa mais importante da psicologia educacional é verificar, entre os conhecimentos proporcionados pela psicologia científica, quais são os mais importantes para compreender o comportamento das pessoas no ambiente educacional.
Psicologia escolar e da educação
Apesar de serem muitas vezes utilizadas como sinónimos, os teóricos destacam haver diferenças fundamentais entre as duas áreas.
Os psicólogos educacionais dedicariam seus esforços à investigação e produção de conhecimento, enquanto os psicólogos escolares trabalhariam na rotina das escolas e instituições de ensino, juntamente com a psicopedagogia. Ou seja, a primeira seria uma área de conhecimento e a outra um campo de atuação profissional.
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